Blog do Eliabe Castor

Zé Pelintra é homenageado: quem é o malandro de chapéu e terno?

Há dois anos, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro instituiu na capital o Dia do Zé Pelintra, que será comemorado oficialmente pela segunda vez neste domingo (7).

O Santuário Nacional de Zé Pelintra, localizado no bairro da Lapa, será o palco das comemorações em homenagem à entidade, descrita como um arquétipo do “malandro” e uma das mais populares de matriz africana no Brasil.

Entenda quem é Zé Pelintra

Um chapéu Panamá, um terno e sapatos brancos com acessórios vermelhos. Essa é a indumentária clássica de Zé Pelintra, uma das mais importantes entidades nas religiões afro-brasileiras, especialmente na umbanda e no catimbó.

Pernambucano no Rio. Zé não tem uma história com versão definitiva, segundo historiadores, mas a mais difundida é de que teria sido um homem nascido em Pernambuco, no fim do século 19, perto da abolição, e que viveu a efervescência do Rio de Janeiro nas primeiras décadas do século 20.

Malandro. Na época em que teria vivido na capital fluminense, utilizava-se da sorte e da esperteza para sobreviver —eis a definição de malandragem, segundo os dicionários.

Encantamento. O poder de Zé Pelintra estava na cura e no amparo aos doentes e desvalidos, segundo narrativas populares. Ele teria sido “encantado”, um eufemismo religioso para contar que ele virou um espírito de luz no momento de sua morte.

Orixá da traquinagem, da brincadeira e da diversão. Ele também é considerado o patrono dos bares, dos locais de jogo e das sarjetas, além de “advogado dos pobres”, segundo apuração da Folha de S.Paulo. “Foi um revolucionário ao dar novo significado para a arte dos menos favorecidos, que era marginalizada”, divulgou o portal da Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

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