
Opinião: politizar a morte da jovem Juliana Marins é ato irresponsável e desumano
O ar rarefeito pressionava seus pulmões. Mesmo assim, ela seguia resoluta na busca de mais uma conquista. Solo vulcânico traiçoeiro, uma trilha perigosa a dormir em altitude elevada. Uma simples parada para o descanso e o abandono da comitiva aventureira que ela não conhecia.
Sentou-se sobre cinzas, lava resfriada e fragmentos rochosos expelidos durante erupções. Alheia aos perigos, somada à negligência dos agentes locais de turismo, o Monte Rinjani a tragou para uma descida mortal. Um tombo, visão turva, solo escorregadio, névoa cega, não importa. Juliana Marins está morta.



