O paraibano Marcos Antônio Ribeiro (67), natural de Cabedelo, foi uma das vítimas fatais que estava no navio cargueiro Concórdia. Seu corpo foi resgatado na tarde de segunda-feira (16) pelo mergulhador de nome Pierre. As informações foram obtidas pelo Blog do Eliabe, que ouviu um amigo do marinheiro.
José Edilson Ciriaco, comerciante da cidade portuária, era amigo da vítima, também conhecida no município como “Marco de Cabocla”. Ele lamentou a morte do marinheiro, retratando-o como sendo um homem tranquilo e alegre. A vítima era casado e pai de três filhas.
“Era um grande amigo de infância. Todos gostavam dele. Pessoa alegre, trabalhadora e tranquila. É uma notícia muito triste”, relatou José Edilson, conhecido em Cabedelo como Biel. Segundo ele, o corpo de Marcos Antônio foi reconhecido por familiares na manhã desta terça-feira (17).
Familiares da vítima se dirigiram para o Instituto Médico Legal do Recife fim de reconhecer o corpo e providenciar seu translado para Cabedelo. Ele será velado e sepultado o município portuário.
Entenda o caso:
O navio de carga Concórdia naufragou a caminho de Fernando de Noronha. Segundo o dono da embarcação, Antônio Gonçalves, o navio afundou nas proximidades da Ilha de Itamaracá, no Grande Recife.
A embarcação de carga, com 180 toneladas de materiais de construção e alimentos, havia saído do Porto de Recife no sábado à tarde com nove tripulantes. O destino era Fernando de Noronha, a 545 quilômetros de distância, trecho que deveria ser cumprido em 24 horas de navegação.
No meio do percurso, a tripulação teria notado que a carga se soltou e a decisão tomada foi de retornar ao porto. A cerca de 15 quilômetros da praia de Ponta de Pedras, o cargueiro afundou.
“Quatro tripulantes que se encontravam a bordo foram resgatados pelo Navio Rebocador de Alto Mar ‘Cormoran’ e estão em bom estado de saúde. Outros cinco tripulantes morreram afogados, e uma das vítimas fatais segue desaparecida.
Os sobreviventes foram resgatados pelo navio rebocador de alto-mar “Cormoran”, com o apoio da lancha da Capitania dos Portos de Pernambuco, até Goiana, onde foram atendidos por uma equipe médica da Marinha.