Blog do Eliabe Castor

A pesquisa eleitoral e uma breve avaliação das eleições em João Pessoa e Cabedelo

O período do “cale-se” imposto por minha pessoa, acompanhado, claro, por indicação médica, vem apresentando bons sinais, e minha reclusão voluntária à escrita cessou. Como diriam as pessoas que habitam o círculo da francofonia: “La tête, le corps et les membres”. Em tradução livre, seria algo como: “A cabeça, o corpo em membros” em completo ajuste, sem esquecer, claro, da própria essência de ser um ser humano produtivo, pondo minha “phisys” de forma completa no tecido social.

Dito tal fato, volto ao jornalismo, sem afobação. O período no estaleiro serviu para ajustar algumas ideias. Fiquei vagando nas leituras, e indico “Uma breve História do Mundo”, livro esse que estava empoeirado e aguardando minha atenção há muito e só agora consegui findar suas folhas.

E nesse tempo de “clausura”, fiz um reparo e notei que deveria ler, de fato, sobre política, mas de forma suave.  E continuei, sem o alvoroço cuja minha profissão obriga.

Foi um caminho de calmaria, buscando entender um pouco mais sobre assuntos específicos como, por exemplo, a importância da pesquisa eleitoral para a democracia pois, seguindo-a, candidato e povo mesclam desejos, percentuais surgem, em um baile de possibilidades leva alegria e esperança para alguns, e preocupação para outros, a fim de melhorar seus respectivos índices de rejeição e aprovação.

É claro que, perdoe-me os que discordam, trata-se a pesquisa eleitoral instrumento valioso, mas que não há exatidão em tal. O que ela indica na “rosa dos ventos” é uma projeção, não uma certeza. E cientistas políticos, os que lidam com marketing eleitoral, candidatos e afins entendem tal gangorra.

Pesquisas erram e divergem, em muitos casos, dos resultados das urnas. Os próprios institutos que as fazem muitas vezes mostram resultados diferentes, abissais, diria até. Porém, ela também põe e repõe dados que dão uma margem de segurança para uma possível vitória de um postulante no pleito que está por vir.

É o caso de João Pessoa, cujo prefeito Cícero Lucena (Progressitas) tem uma margem favorável em relação aos seus adversários, bem como o atual presidente da Câmara Municipal de Cabedelo, André Coutinho (Avante), que em braçadas na cidade portuária mostra um poder muscular de preferência invejável, segundo a o Portal FONTE83 que, na sexta-feira (10), apresentou dados estatísticos, ao mostrar que o parlamentar desfruta de 38,5% das intenções do eleitorado cabedelense.

É claro que a disputa eleitoral já foi iniciada, mas sua ebulição virá, de forma efetiva entre julho e agosto, quando serão realizadas as convenções partidárias, e as chapas majoritárias buscarão se alinhar aos que postulam as câmaras municipais, pois a vitória dos que buscam o Executivo passa, de forma “sine qua non” no bom desempenho dos que tentam vagas nas Casas parlamentares.

Eliabe Castor

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3 respostas

  1. Gostei muito do comentário e com certeza são os dois mais cotados. Sou eleitora de Cabedelo e a favor de André Coutinho, por enquanto, se não surgir alguém melhor pois os que surgiram não valem nada. Adorei sua volta.

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