Blog do Eliabe Castor

Milicianos digitais no processo eleitoral em João Pessoa e o perigo das feke news

Vídeos bem elaborados, que aos olhos de leigos passam pela mais pura verdade. Assim as chamadas “milícias digitais” entram na seara do desconhecimento e da inocência de cegos que acreditam em miragem quando estão no deserto. Elas encontraram nas redes sociais o fermento para o seu crescimento, sendo o adubo posto em tal erva daninha as feke news.

É lá no espaço entre a fé cega e a raiva pelo desconhecido que grandes mentiras são construídas por meias verdades, não se importando se meias verdades sempre serão mentiras com um certo verniz.

Quem de nós já não ouviu, na boca de um amigo, parente ou professor que “as redes sociais democratizaram a informação”, ou que “deram voz as minorias”. Definitivamente são frases belas, tal qual encontramos em muitos preâmbulos de constituições de países totalitários.

Se a intenção era dar voz, o gesto sofre hoje e amanhã a força da lógica comercial, dos robôs das milícias e da propagação ingênua dos que querem acreditar nas mentiras com aparência de verdade que nossos havidos dedos replicam compartilhando em nossas redes sociais.

E nesse diapasão de fake news , o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, que busca sua reeleição, vem sendo alvo de ataques contínuos de criminosos que atuam de forma vil a serviço de terceiros para macular sua imagem. É o que aponta o corpo jurídico da sua campanha, que já acionou o Supremo Tribunal Federal e a Justiça Eleitoral para deliberar sobre o caso.

A identificação e punição

E não demorou para os milicianos, disfarçados ou reais, terem seus nomes expostos. Na peça jurídica formatada pela defesa de Lucena surgem as figuras sinistras que atendem por Rosecliea da Silva Feitosa, de Mogi das Cruzes (SP) e Brenda Cruz Silva Monte, de Belford Roxo (RJ).

Estão elas supostamente ligadas ao “gabinete do mal”  instalado em terras paraibanas para disseminar notícias falsas nas redes sociais contra o candidato, observando-se dois perfis provavelmente falsos. E nesse tablado digital surgem as seguintes personas: “Samira Gomes” e “Vanessa Guedes”.

O fato é grave e expõe um desafio complexo para o Judiciário em todo o Brasil, pois certamente ações como as detectadas em João Pessoa explodem no país. Contudo, o crime digital sempre deixa seus rastros, e cedo ou tarde os “patrocinadores” de tais atividades ilegais serão descobertos. E aí os milicianos e seus contratantes sentirão o rigor da letra fria da lei, cabendo perfeitamente a expressão em latim:  Dura lex, sed Lex. Que assim seja!

 

 

 

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