A palavra consenso, ou se preferir expressão mais “polida”, coloco pedra angular, isto é: aquela que une as paredes de um edifício. Ela é condição básica em situações várias da vida.
E neste caso específico estou a falar sobre união, junção, conexão sólida com fito de escolher um nome robusto que possa ter amplas chances de obter êxito no pleito de 2026, mais especificamente aquele que ocupará o Palácio da Redenção.
Base aliada de Azevêdo
Agora uma observação: falo de um possível postulante da base aliada do governador João Azevêdo (PSB) que, por estar em seu segundo mandato, não poderá lançar seu nome para reeleição. Provavelmente o chefe do Executivo paraibano irá buscar uma vaga no Senado.
Bem; todo esse cenário é de conhecimento dos que acompanham a política partidária paraibana. Agora chego ao ponto central dessas linhas escritas em formato digital. Quem poderia ser o candidato da situação ao Governo do Estado no pleito vindouro?
Nomes fortes surgem. Cito o presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino (Republicanos), o deputado federal Hugo Mota, também do Republicanos, que ganha contornos de liderança inconteste, vez que preside a Câmara Federal, o vice-governador Lucas Ribeiro (PP), além, claro, do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, também filiado ao Progressistas.
E nesse caldo volumoso, o caldeirão fica pequeno para disputas internas – embora legítimas – sobre quem receberá elmo, escudo e espada para ser o postulante da base governista.
É realmente salutar discussões internas para a escolha do candidato mas, no meu caleidoscópio dotado de colorações mil, observo de maneira macro e micro que o nome com maior força para aglutinar aliados e ter dimensão política estadual consolidada reside em um só nome, qual seja, Cícero Lucena.
Interessante observar a trajetória de Lucena no tablado político paraibano. No palco está a figura de um agente público que por quatro vezes esteve (está) à frente da Prefeitura Municipal de João Pessoa, sendo observado por pesquisas das mais variadas possíveis como sendo um gestor de competência inquestionável.
Legado
O histórico político daquele que ocupa atualmente o Paço Municipal Pessoense é amplo e sólido. Foi ele governador da Paraíba, senador, além de ocupar o cargo de ministro do governo de Fernando Henrique Cardoso entre 1995 e 1997, quando comandou a Secretaria Especial de Políticas Regionais.
Por fim, seguindo minha linha de raciocínio baseada em movimento retilíneo uniforme, observo a pesquisa realizada pelo Instituto ANOVA, contratada pelo portal PB Agora, divulgada nessa segunda-feira (09). Ela revelou que a administração do prefeito de João Pessoaconta possui uma aprovação de 67,1% dos moradores da capital paraibana.
Números
E aqui mais um ponto: Lucena mantém a liderança na corrida pelo Governo da Paraíba, mesmo em cenários reduzidos, segundo levantamento do Instituto ANOVA divulgado pelo portal PB Agora nesta terça-feira (10).
Os dados reforçam o favoritismo do gestor pessoense ao testar sua força eleitoral contra nomes como Pedro Cunha Lima (PSD), Marcelo Queiroga (PL) e Efraim Filho (União Brasil).
Eis os números: Cícero Lucena surge com tem 23,3% das intenções de votos, Pedro Cuna Lima (PSD) 16,0% e Efraim Filho (União Brasil) com 8,4%. Ainda na sondagem surgem Adriano Galdino (Republicanos), com 6,3%, o deputado federal Hugo Motta (Republicanos) com 5,8%, o vice-governador Lucas Ribeiro (Progressistas) com 5,2%, e o ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga (PL), com 3,7%.
Uma análise bem construída na base aliada de João Azevêdo poderia consagrar o óbvio.
Eliabe Castor
